quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus 2009!!!

Mais um ano se vai... e sob muitos aspectos não deixa saudades, apenas lições!
Terminamos bem, felizmente! Não escrevi tudo o que devia, mas em 2009 seré diferente!!!
Agora não dá pra escrever muito (já são quase 22:00h!!, mas daqui a pouco será um novo ano e uma nova oportunidade de fazer diferente aquilo que não deu certo e principalmente reforçar aquilo que há de fundamental!!!
Obrigado a todos! Família: amo vocês!!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Montanha

Nesse último final de semana estive em Montanha/ES...
Foi excelente voltar àquela terra. Clebão e Kojak são dois grandes amigos que fiz nos últimos tempos, e como eles mesmos dizem: parece que a gente se conhece há décadas... apesar desse ano não termos contado com a presença daquela galera do ano passado, foi muito boa a presença da turma do Mestre Capixaba e também do Mestre Russo de Cachoeiro. Rodas boas, um curso excelente do Mestre Capixaba e o Batizado muito bem direcionado. Acho que todos saíram satisfeitos... dá vontade ficar por lá!
Mas talvez o que me encantou mais tenha sido conhecer a família dos "caras", principalmente o Sr. João Bernardo, fiquei fã! Dá pra entender porque a gente fez amizade tão rapidamente.
"Berimbau tocou... viajo no tempo..."

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Festival de Cantigas

Esse final de semana tive o prazer de estar novamente ao lado do pessoal da Cia Pernas pro Ar em BH. O Peixe estava de chegada da Alemanha e a moçada organizou um Festival de Cantigas como surpresa pra recepcioná-lo. Como sempre, fui maravilhosamente recebido e tudo aconteceu em meio a uma energia muito boa. É muito bom ver um amigo de fé desenvolvendo o seu trabalho com competência e sucesso (tem o respeito e a admiração de seus alunos) a despeito do cenário desfavorável que vivemos. Parabéns à Cia., a Capoeira merece!!!

domingo, 31 de agosto de 2008

Paradigmas...

É bem interessante refletir sobre a Capoeira e o seu processo histórico, sua incrível capacidade de adaptação às "necessidades" do momento sem deixar de ser o que é: luta. Luta em sentido estrito (sistema de ataque e defesa de grande eficiência), luta pela liberdade (ora da escravização, ora da repressão, ora do preconceito, hoje talvez ainda mais pela liberdade de continuar sendo singular...). Há tempos atrás, escrevi um artigo para um jornal da cidade falando sobre isso, sobre a dificuldade que todos temos para definir o que é a Capoeira, se é que precisa de uma definição. Talvez a sua prática não se encaixe "exatamente" nos moldes de avaliação eurocêntrica que nos impõe uma série de preconceitos; aliás, me parece que atualmente é fora do Brasil que a Capoeira tem sida mais "jogada" e menos pré-qualificada. Não deixa de ser engraçado imaginar que tem gringo mais "ligado" na essência da Capoeira do que nós.
Bem, retomando a reflexão, penso na figura de Mestre Bimba - não como herói ou redentor, mas como ícone de um momento crítico, mas também por isso propício a uma mudança radical - como um paradigma na história da Capoeira. Sua atuação provocou mudanças que são sentidas até hoje: a figura do capoeirista educador, a formalização do ensino, a criação de uma entidade com denominação própria e regulamento interno; enfim, um aparente abandono dos prefixos indesejáveis (in-formal, ir-regular, des-comprometida, des-contraída), para assumir uma postura mais adequada diante de uma sociedade ávida por esquecer seus valores naturais e importar os dominantes (isso parece bem atual...). Digo aparente, porque no fundo o Mestre nunca deixou que sua Capoeira perdesse a essência, apenas moldou alguns aspectos exteriores de acordo com o que status quo determinava.
Todo esse legado está aí evidenciado: temos os grupos, os profissionais, os códigos de conduta, uma série de ações no sentido de "elevar" a Capoeira dentro da nossa sociedade a uma condição mais digna do seu valor histórico-cultural (aliás, Ela foi reconhecida pelo IPHAN há bem pouco tempo). Mas cabe uma pergunta: - Onde está a "rasteira"? Explico: Entramos no jogo, demos o primeiro golpe, mas agora dentro da roda vem a resposta e não basta esquivar - ou melhor -nesse jogo não há esquiva; todo recuo puro e simples é sinal de despreparo e quando o sistema ataca tem que levar "rasteira". Tecnicamente até que vamos bem, apesar de muitos acreditarem ser mais fácil copiar, fazer o mesmo, do que criar... mas isso não é privilégio dos capoeiristas, o mundo globalizado precisa de alguma "uniformidade" para que tudo funcione, as "regras" do jogo têm de valer aqui e em qualquer lugar para que haja circulação de bens e informação. Mas, como estamos profissionalmente? Se Mestre Bimba - nosso paradigma - pensou numa Capoeira para o mundo, acredito que pensou também em capoeiristas para o mundo... e como seriam esses capoeiristas?
Gostaria de saber o que outros pensam e a partir daí pensar um pouco mais...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Lembranças...

...navegando pela internet encontrei uma matéria sobre trabalhos que realizava em 2005... foi bom rever e relembrar!
Quem quiser conferir: http://www.acessa.com/nossagente/arquivo/atletas/2005/11/30-capoeira/

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Último evento...


Entrando na roda...

"Nunca se joga sozinho. É preciso atenção e intenção de compreender o que o outro está buscando".
É como entrar na "roda" pela primeira vez... essa é uma nova experiência para mim, mas acredito qeu será uma forma eficiente de me comunicar com todos, demonstrar a necessária relação entre aquilo que sou e as coisas nas quais acredito, entre o meu modo de agir e o que aprendo cotidianamente com a "Capoeira". Àqueles que se aventurarem nesse jogo, peço insistência quando não forem correspondidos em suas perguntas, nos seus comentários, críticas e opiniões. Jogaremos "com" e não "contra" e quem sabe o prazer do "jogo" será mútuo.
Um abraço!